25/01/2018 14h05 - Atualizado em 25/01/2018 14h06

Esesp inicia testes com Trilhas de Aprendizagem interativas

A Escola de Serviço Público do Espírito Santo (Esesp) iniciou os testes com um protótipo das ‘Trilhas de Aprendizagem’ em formato interativo e digital. A ideia é criar um ambiente virtual onde os servidores possam identificar as atividades educacionais que necessitam ou que desejam participar, colocando-os como protagonistas do seu próprio desenvolvimento profissional e tornando mais efetivas as ofertas da instituição. 

A equipe responsável pela ação desenvolveu um sistema interativo para abrigar a proposta de trilha e um ‘ambiente de homologação virtual’ – uma réplica do site da Esesp para fazer os testes. Neste ambiente, a equipe pode simular como o sistema está se comportando, verificar o que está funcionando bem e o que precisa ser aprimorado. Ainda não há previsão para o serviço ser aberto ao público. 

Conheça as Trilhas 

Evolução do portfólio de cursos da Escola de Governo, as trilhas têm como premissa serem mais flexíveis, alternativas e dinâmicas. A grande sacada dessa proposta é sugerir os possíveis caminhos que os servidores podem seguir para desenvolver determinados conhecimento, comportamentos, atitudes e habilidades, com a colaboração do próprio cursista. 

As trilhas foram pensadas para corresponder às rotinas, estratégias, natureza e entregas peculiares a cada serviço público ofertado, entendendo que os profissionais que compõem as organizações são diferentes e, por isso, têm necessidades de aprendizagem distintas. A Esesp é uma das primeiras Escolas de Governo do Brasil a adotarem esse conceito. 

De acordo com a diretora técnica da Esesp, Sylvana Torres, um dos grandes pontos positivos é proporcionar uma aprendizagem customizada, transversal e proveniente de diversas fontes, ampliando o espaço da sala de aula. Além dos cursos, as trilhas contam com sugestões de filmes, livros, artigos acadêmicos, entre outras opções, que podem auxiliar no processo de aprendizagem. 

Como vai funcionar 

Ainda segundo Sylvana, a ideia é que após a finalização dos testes, as trilhas possam ser incorporadas ao site oficial da Esesp. Para isso, será aberta uma nova aba no menu da página. Ao clicar sobre ela, o internauta terá acesso a um vídeo no formato Storytelling com personagens de servidores fictícios, onde conhecerá a proposta. Na sequência, ele será convidado a fazer uma simulação. 

As trilhas serão divididas em três níveis: Eixos de Competências, Estações de Aprendizagem e Soluções Educacionais. A primeira tarefa do servidor será identificar quais os Eixos de Competências que ele deseja conhecer. É neste nível que estão as áreas de conhecimento transversais do serviço público. São elas: Inovação, Comunicação Social, Sustentabilidade, Conhecimento em Rede, Base Legal. Gestão Pública, Orçamento e Finanças, Planejamento e Projetos, Compras e Contratos, Gestão Estratégica de Processos e Pessoas.

Ao clicar nos eixos, o servidor será levado às Estações de Aprendizagem (segundo nível), que são os conhecimentos dentro da gestão pública contemporânea que se deseja obter. “Pensa que você está em uma linha de trem e precisa escolher quais as estações que precisa parar para chegar ao seu destino. As Trilhas funcionam exatamente assim”, explicou Sylvana.

Para cada uma dessas estações existe uma variedade de soluções educacionais, que caracterizam o terceiro nível. Essas soluções estão organizadas em cinco categorias: cursos presenciais, cursos a distância, livros e artigos, vídeos e eventos (como oficinas, workshops e rodas de conversa, entre outros). O cursista poderá selecionar aquelas que mais interessam. Ao concluir o processo, ele terá acesso a sua trilha, que ainda poderá ser atualizada caso deseje.

De acordo com a diretora-presidente da Esesp, Dângela Bertoldi Volkers, o sistema será importante não só por dar mais poder aos servidores, mas por ajudar a Escola de Governo a planejar quais cursos ofertar. “Isso nos permitirá fazer uma mapeamento muito mais certeiro das necessidades de aprendizagem, porque nos permitirá monitorar as escolhas apontadas pelos servidores e trabalhar em cima delas”, disse.

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